TÍTULO: O Fantasma da Ópera
TÍTULO ORIGINAL: The Phantom of the Opera
PAÍS/ANO: EUA/1925
DURAÇÃO: 93 min.
GÊNERO: Terror, Drama
DIREÇÃO: Rupert Julian
ROTEIRO: Gaston Leroux, Elliott J. Clawson, Raymond L. Schrock
OBS: Mudo/P&B
ELENCO:
Lon Chaney,
Mary Philbin,
Norman Kerry,
Arthur Edmund Carewe,
Gibson Gowland,
John St. Polis,
Snitz Edwards,
Mary Fabian,
Virginia Pearson
sábado, 22 de novembro de 2008
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O Fantasma da Ópera / EUA 1925 |
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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Fausto / Alemanha 1926 |
TÍTULO: Fausto
TÍTULO ORIGINAL: Faust
PAÍS/ANO: Alemanha/1926
DURAÇÃO: 116 min.
GÊNERO: Terror, Fantasia
DIREÇÃO: F.W. Murnau
OBS: Mudo/P&B
ELENCO:
Emil Jannings
Gösta Ekman
Camilla Horn
Frida Richard
William Dieterle
Yvette Guilbert
Eric Barclay
Hanna Ralph
Werner Fuetterer
Fausto é o protagonista de uma popular lenda alemã de um pacto com o demônio, baseada no médico, mágico e alquimista alemão Dr. Johannes Georg Faust (1480-1540). O nome Fausto tem sido usado como base de diversos romances de ficção, o mais famoso deles do autor Goethe, produzido em duas partes, tendo sido escrito e reescrito ao longo de quase sessenta anos. A primeira parte - mais famosa - foi publicada em 1806 e a segunda, em 1832 - às vésperas da morte do autor.Considerado símbolo cultural da modernidade, Fausto é um poema de proporções épicas que relata a tragédia do Dr. Fausto, homem das ciências que, desiludido com o conhecimento de seu tempo, faz um pacto com o demônio Mefistófeles, que lhe enche com a energia satânica insufladora da paixão pela técnica e pelo progresso. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Fausto)
"Nos filmes de F.W. Murnau disponíveis em vídeo e em DVD no Brasil – Nosferatu, A Última Gargalhada, Tartufo, Fausto, Aurora e Tabu – apresenta-se o conflito entre natureza e civilização ou, mais precisamente, entre a busca pelo olhar inocente e o artificialismo que regula e que sustenta as relações dos homens em sociedade.
Tabu, último longa-metragem de Murnau (morto em acidente de carro, na semana anterior ao lançamento, aos 43 anos), co-dirigido por Robert J. Flaherty – e cuja produção, esmiuçada pelo documentário que acompanha a cópia em DVD da Magnus Opus, rompe com o sistema de estúdios vigente em Hollywood, o qual perdura inabalável até a década de 50 –, exemplifica com clareza as intenções do cineasta, posto que retrata a luta do jovem casal, em ilha paradisíaca no Taiti, contra a Lei que, de forma implacável, coloca-se entre eles. Assim, de um lado, há o amor – puro, virginal –, força transcendente pois verdadeira, já que se fundamenta nas emoções e nos sentimentos, de outro, existe o código que o reprime, uma vez que se baseia na ilusão, nos artifícios criados pela racionalidade humana para, através da interdição da mulher escolhida pelos deuses, manter a unidade cultural dos vários povoados dispersos pelas ilhas. É preciso reparar, de fato, que se trata de rito construído socialmente, embora naturalizado a fm de não o parecer, no qual a ira divina serve de justificativa para as regras elaboradas pela comunidade para controlar a si própria... "continue lendo.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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Ao Entardecer / EUA 2007 |
TÍTULO: Ao Entardecer
TÍTULO ORIGINAL: Evening
PAÍS/ANO: EUA, Alemanha/2007
DURAÇÃO: 117 min.
GÊNERO: Romance, Drama
DIREÇÃO: Lajos Koltai
ROTEIRO: Susan Minot, Michael Cunningham
ELENCO: Clarie Danes (Ann Grant)
Toni Collette (Nina Mars)
Vanessa Redgrave (Ann - idosa)
Patrick Wilson (Harris Arden)
Hugh Dancy (Buddy Wittenborn)
Natasha Richardson (Constance Haverford)
Mamie Gummer (Lila Wittenborn)
Eileen Atkins (enfermeira)
Meryl Streep (Lila Ross)
Glenn Close (Sra. Wittenborn)
Ebon Moss-Bachrach (Luc)
Barry Bostwick (Sr. Wittenborn)
David Furr (Ralph Haverford)
Sarah Viccellio (Lizzie Tull)
Ann Lord (Vanessa Redgrave) decide revelar às suas filhas Constance (Natasha Richardson) e Nina (Toni Collette) um segredo há muito guardado: que amou um homem chamado Harris (Patrick Burton) mais do que tudo em sua vida. Desnorteadas, as irmãs passam a analisar a vida da mãe e delas mesmas a fim de descobrir quem é Harris. Enquanto isso Ann relembra um final de semana ocorrido 50 anos antes, quando veio de Nova York para ser a madrinha de casamento de sua melhor amiga da escola, Lila (Mamie Gummer). Lá ela conhece Harris Arden, amigo íntimo da família de Lila, por quem Ann se apaixona.
- No filme Mamie Gummer interpreta a versão mais nova de sua mãe na vida real, Meryl Streep (incrível a semelhança entre as duas!!). Já Natasha Richardson interpreta a filha de sua mãe na vida real, Vanessa Redgrave
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Como Festejei o Fim do Mundo / Romênia 2006 |
TÍTULO: Como Festejei o Fim do Mundo
TÍTULO ORIGINAL: Cum mi-am Petrecut Starsitul Lumii
PAÍS/ANO: Romênia, França/2006
DURAÇÃO: 106 min
GÊNERO: Drama
DIREÇÃO: Catalin Mitulescu
ROTEIRO: Catalin Mitulescu e Andreea Valean
ELENCO:
Doroteea Petre (Eva Matei)
Timotei Duma (Lalalilu Matei)
Ionut Becharu (Alexandru 'Vomicã')
Jean Costantin (Floriclã)
Mircea Diaconu (Grigore Matei)
Valentin Popescu (professor de música)
Nicolae Praida (Titi)
Marius Stan (Tarzan)
Marian Stoica (Silvicã)
Corneliu Tigancu (Bulba)
Carmen Igureanu (Maria Matei)
Cristian Vararu (Andrei)
Florin Zamfirescu (diretor do colégio)
Últimos meses do Nicolau Ceausescu na Romênia. Após destruir, com o namorado, busto do ditador, Eva é expulsa da escola e enviada para reformatório. Sua família, que vive com medo, recebe ajuda financeira de policial mal visto pela vizinhança, enquanto Lali, irmão caçula de Eva, fabrica planos mirabolantes e imagina sonhos impossíveis para sobreviver em meio à opressão que o cerca.
Em Como Festejei o Fim do Mundo, Catalin Mitulescu poderia facilmente se colocar aos olhos de Lali, descambando ou para a representação onírica e surreal dos acontecimentos, ou para a construção de personagens com os pés fincados no exagero carnavalesco (todos os vizinhos de Eva, simpáticos e cordiais, se prestariam a tal jogo). No entanto, o cineasta escapa da armadilha, uma vez que substitui a alegria exultante, teatral, estilizada, fake e over de Emir Kusturica pela narrativa seca e direta, em que poucas emoções são demonstradas, na qual os personagens se contêm talvez com temor da ditadura que paira sobre suas cabeças e dos espiões à espreita. São planos bem enquadrados, corretos, quase acadêmicos; os movimentos de câmera se restringem a acompanhar a ação, sem malabarismos; luz e core escuras, opacas, fechadas; corta-se quando a cena se esgota, nem se prolonga, nem se antecipa: Mitulescu, desde o título – Como Festejei o Fim do Mundo –, parece negar e ironizar a possível influência do diretor sérvio de Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios, Underground, Mentiras de Guerra, Vida Cigana e A Vida É Um Milagre. Não há festa, real ou simbólica, apenas a revolta muda, a espera agonizante e as tentativas desesperadas de abandonar o inferno.
Eva, de fato, tenta fugir para a Itália, ao travar amizade com novo e misterioso vizinho, transferido pelo governo ao bairro por, supostamente, manter atividades suspeitas. O envolvimento entre os dois, a cumplicidade crescente, leva à crise da relação entre Eva e o namorado e, em conseqüência, dela com a família, que depende dos favores econômicos e da influência política do pai / policial do, quem sabe, futuro marido da filha. Mitulescu realiza o clássico filme de comunidade, em que grupo social restrito atravessa conjuntamente as transformações que o meio lhe impõe, mas subverte a fórmula, na medida em que desloca e individualiza a protagonista quanto aos demais. Desajustada, a heroína de Como Festejei o Fim do Mundo se encastela no orgulho ferido, no ódio e na angústia contra as políticas do medo e do toma-lá-dá-cá que imperam na Romênia, fazendo de todos vassalos e cordeiros assustados. O único interlocutor com que Eva pode se expressar é seu irmão, Lali, de quem o cineasta retira traços em geral trabalhados nas crianças (doçura, inocência) para torna-lo corpo ainda mais estranho, verdadeiro paria que transita pelos acontecimentos históricos e os curto-circuita.
Lali decide recitar poema para Ceausescu a fim de mata-lo e, coincidência ou não, sua presença precipita as manifestações populares que derrubam a ditadura comunista. Ao contrário, por exemplo, de Forrest Gump, que apenas observa passivamente a História que o atravessa, indiferente e estúpido a ela, o menino de Como Festejei o Fim do Mundo a sente nos ossos, visualiza cada ínfima flutuação do ambiente – nas febres constantes que tem, quando busca o suicídio após a fuga da irmã, ao amaldiçoar o dente de leite que o impede de receber prêmio na escola. Mais do que simples narrador dos fatos que presencia, Lali se faz agente da mudança, como todos os vizinhos que, não satisfeitos em assistir a queda do regime pela TV, saem eles mesmos às ruas para participar do momento e comemorá-lo.
Catalin Mitulescu encarna o sonho de liberdade que seus personagens nutrem nas diversas imagens de barcos e de navios que aparecem ao longo de Como Festejei o Fim do Mundo. O diretor, porém, não se ilude, pois sabe que a morte de Ceausescu e de seu regime trouxe a economia de mercado e o capitalismo para o país. Eva é livre, agora, como comissária de bordo do transatlântico de luxo, longe da família, com seus óculos Adidas? Para onde vai o navio? Qual o futuro da Romênia? Mitulescu não conhece as respostas, mas soube fazer as perguntas. (Paulo Ricardo de Almeida - http://www.contracampo.com.br/82/festcomofestejei.htm)
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A Leste de Bucareste / Romênia 2006 |
TÍTULO: 12:08 A Leste de Bucareste
TÍTULO ORIGINAL: A Fost Sau n-a Fost?
PAÍS/ANO: Romênia/2006
DURAÇÃO: 89 min.
GÊNERO: Comédia, Drama
DIREÇÃO: Corneliu Porumboiu
ROTEIRO:Corneliu Porumboiu
MÚSICA: Rotaria Group
ELENCO:
Mircea Andreescu (Emanoil Piscoci)
Teodor Corban (Virgil Jderescu)
Ion Sapdaru (Tiberiu Manescu)
Mirela Cioaba (Doamma Manescu)
Luminita Gheorghiu (Doamma Jderescu)
Cristina Ciofu (Vali)
Lucian Iftime (Lica)
Annemarie Chertic (Vera)
Petrica Sapdaru (Petrica)
Catalin Paraschiv (barman)
George Guogingyun (Chen)
Constantin Dita (Tibi)
Daniel Badale (professor)
Numa cidadezinha sonolenta a leste de Bucareste, exatos 16 anos depois da queda do regime comunista na Romênia, o apresentador de uma estação de TV mambembe resolve celebrar a data histórica com um talk show ao vivo. Procura heróis locais, mas a tarefa não é fácil naquele feriado modorrento. Consegue trazer ao estúdio um professor de reputação alcoólica e um velho aposentado que faz bicos de Papai Noel. Eles juram que gritaram “Abaixo Ceausescu!” antes do fatídico 12h08 de 22 de dezembro de 1989, momento preciso em que a TV anunciou a queda do ditador.
O resto de A Leste de Bucareste é uma avalanche de comicidade irresistível, numa chave de humor sonso e autoderrisório muito típica do Leste europeu. A quase totalidade do filme se passa no estúdio, ou melhor, no quadro da lente do cinegrafista da TV. A falta de qualquer verniz profissional na equipe e na estética do programa, assim como a exposição completa de todos os ajustes técnicos, torna divertida a própria “moldura” em que vemos transcorrer o tal debate. E quanto a este, logo transforma-se em patuscada à medida que os telespectadores começam a se manifestar e a discussão vai incorporando boa parte da comunidade.
É onde emerge a dimensão política do filme de Corneliu Porumboiu. As contradições e os desmentidos dos alegados feitos heróicos põem em dúvida não só a participação da cidade na revolução, como até mesmo a existência de uma revolução. Os temas da automitificação – seja individual ou coletiva – e da construção de heróis-de-pés-de-barro, tão caros ao cinema (basta lembrar A Conquista da Honra, A Estratégia da Aranha, Uma Cidade sem Passado), ganham aqui um exemplar modesto na produção, mas notável na solução dramatúrgica. E com uma inversão fundamental, pois nesses casos geralmente é o coletivo que protege os mitos, enquanto certos indivíduos se insurgem contra ele. Aqui, é a comunidade que denuncia a farsa, num impulso autodestrutivo e antifantasioso que parece dizer muito sobre o espírito romeno.
O caráter patético da vida sob o comunismo versão Ceausescu, que se pode extrair das referências ao passado, não parece de todo extinto no país atual. Está claro que o diretor-roteirista mirava a Romênia de hoje, ainda defasada econômica e culturalmente e sem uma identidade política constituída. Entre as poucas coisas que devem ter melhorado de verdade está justamente o cinema. Cannes consagrou recentemente A Morte do Senhor Lazarescu (vencedor da mostra Un Certain Regard em 2005), A Leste de Bucareste (Cámera d’Or em 2006) e Quatro Meses, Três Semanas e Dois Dias (Palma de Ouro e Prêmio da Crítica na edição deste ano). Já é o bastante para se falar numa onda de cinema romeno. Talvez seja exagero, mas que há uma marola, isso há. (Carlos Alberto Mattos - www.criticos.com.br )
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Um Crime Americano / EUA 2007 |
TÍTULO: Um Crime Americano
TÍTULO ORIGINAL: An American Crime
PAÍS/ANO: EUA/2007
DURAÇÃO: 92 min.
GÊNERO: Drama
DIREÇÃO: Tommy O´Haver
ROTEIRO: Tommy O´Haver, Irene Turner
ELENCO:
Ellen Page ... Sylvia Likens
Catherine Keener ... Gertrude Baniszewski
Hayley McFarland ... Jennie Fae Likens
Ari Graynor ... Paula Baniszewski
Evan Peters ... Ricky Hobbs
Bradley Whitford ... Leroy K. New
Hannah Leigh Dworkin ... Shirley Baniszewski
Scout Taylor-Compton ... Stephanie Baniszewski
Carlie Westerman ... Marie Baniszewski
Nick Searcy ... Lester Likens
James Franco ... Dennis
Tristan Jarred ... Johnny Baniszewski
Channing Nichols ... Patty Ryan
Romy Rosemont ... Betty Likens
Michael Welch ... Teddy Lewis
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Alexandra / Rússia 2007 |
TÍTULO: Alexandra
TÍTULO ORIGINAL: Aleksandra (Александра)
PAÍS/ANO: Rússia, França/2007
DURAÇÃO: 95 min
GÊNERO: Drama, Guerra
DIREÇÃO: Aleksandr Sokurov
ROTEIRO: Aleksandr Sokurov
ELENCO:
Galina Vishnevskaya (Aleksandra Nikolaevna)
Vasily Shevtsov (Denis)
Raisa Gichaeva (Malika)
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
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A Culpa é do Fidel / França 2006 |
TÍTULO: A Culpa é do Fidel
TÍTULO ORIGINAL: La Faute à Fidel
PAÍS/ANO: França, Itália/2006
DURAÇÃO: 99 min.
GÊNERO: Drama
DIREÇÃO: Julie Gravas
ROTEIRO: Julie Gravas
ELENCO:
Nina Kervel-Bey (Anna de la Mesa)
Julie Depardieu (Marie de la Mesa)
Stefano Accorsi (Fernando de la Mesa)
Benjamin Feuillet (François de la Mesa)
Martine Chevallier (Bonne Maman)
Olivier Perrier (Bon Papa)
Marie Kremer (Isabelle)
Raphaël Personnaz (Mathieu)
Mar Sodupe (Marga)
Gabrielle Vallières (Cécile)
Raphaëlle Molinier (Pilar)
Carole Franck (Soeur Geneviève)
Marie Llano (Anne-Marie)
Marie-Noëlle Bordeaux (Filomena)
Anna tem 9 anos, mora em Paris e leva uma vida regrada e tranqüila, dividida entre a escola católica e o entorno familiar. O ano é 1970 e a prisão e morte do seu tio espanhol, um comunista convicto, balança a família.
Ao voltar de uma viagem ao Chile, logo após a eleição de Allende, os pais de Anna estão diferentes e a vida familiar muda por completo: engajamento político, mudança para um apartamento menor, trocas constantes de babás, visitas inesperadas de amigos estranhos e barbudos...
Assustada com essa nova realidade, Anna resiste à sua maneira. Aos poucos, porém, realiza uma nova compreensão do mundo.
Julie Gavras: filha do cineasta grego Costa Gravas, é uma cineasta francesa que trabalhou como assistente de direção e dirigiu alguns documentários. La faute à Fidel é seu primeiro longa-metragem, lançado 2006.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
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A Banda / Israel 2007 |
TÍTULO: A Banda
TÍTULO ORIGINAL: Bikur Ha-Tizmoret
PAÍS/ANO: Israel, França/2007
DURAÇÃO: 87 min.
GÊNERO: Comédia, Drama
DIREÇÃO: Eran Kolirin
ROTEIRO: Eran Kolirin
ELENCO:
Shlomi Avraham
Saleh Bakri
Ronit Elkabetz
Sasson Gabai
Uri Gavriel
Imad Jabarin
Ahuva Keren
François Khell
Hisham Khoury
Tarak Kopty
Os músicos de uma pequena banda militar egípcia chegam a Israel para se apresentar num grande evento, mas em razão da burocracia - ou da total falta de sorte mesmo – acabam esquecidos no aeroporto. Ao tentar seguir viagem por conta própria, sendo que apenas o jovem Haled fala inglês, e nenhum deles entende uma única palavra em hebraico, acabam numa pequena cidade em algum lugar no coração do deserto israelense.
Uma banda perdida numa cidade perdida. Logo são acolhidos pelos amigáveis moradores que, apesar das diferenças culturais, abrem seus corações aos forasteiros. Durante 24 horas cheias de paixão e confusões, a música e o amor criam entre eles uma conexão inesquecível.
Eran Kolirin: Israelense nascido em 1973. Seu primeiro trabalho em cinema foi o roteiro de "Zur Hadassim", de Gideon Kolirin, pelo qual ganhou o Prêmio Lipper de melhor roteiro no Festival Internacional de Cinema de Jerusalém, em 1999. Em 2004, escreveu e dirigiu o telefilme "The Long Journey". "A Banda" é seu primeiro longa.
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A Arte da Lágrimas / Dinamarca 2006 |
TÍTULO ORIGINAL: Kunsten at græde i kor
PAÍS/ANO: Dinamarca/2006
DURAÇÃO: 106 min.
GÊNERO: Drama
DIREÇÃO: Peter Schønau Fog
ROTEIRO: Bo hr. Hansen
ELENCO:
Jannik Lorenzen - Alan
Jesper Asholt - Far
Hanne Hedelund - Mor
Julie Kolbech - Sanne
Rita Angela
Bjarne Henriksen
Thomas Knuth-Winterfeldt - Asger
Leiteiro em um vilarejo do interior dinamarquês, tudo o que o pai de Allan deseja é estar no centro das atenções. Quando a família se prepara para dormir, ele desce até a sala, inicia um choro fingido e ameaça cometer suicídio. A filha pré-adolescente, Sanne, vai ao encontro do pai, com quem se deita, fazendo com que ele se tranqüilize e durma em paz. A conivência da mãe acaba por conter as revoltas do filho mais velho, Asger, com essa relação incestuosa.
Com apenas 11 anos de idade, Allan alia maturidade – ao perceber a necessidade do pai em chamar a atenção para si – e inexperiência – pois não compreende exatamente o que a irmã faz para tranqüilizar o pai. Durante o velório do filho de um leiteiro rival, o pai faz um discurso que leva todos ao choro, e será Allan quem descobrirá no pai uma nova (e original) maneira de fazê-lo se sentir bem: havendo mais mortes, também aconteceriam mais velórios.